Estou confuso a como me vestir (cross ou normal)

Já adiantando, sou hétero.
Desde muito tempo atrás, gosto de me vestir com roupas femininas.
Já usei várias vezes calcinhas da minha irmã, o fato de estar usando-as me agrada e até me deixa excitado.
Também vesti outras roupas dela (saias, camisetas, vestidos, calças apertadas, etc).
Também, desde muito tempo (muito mesmo), sonho, quase que diariamente, que estou vestido com roupas femininas em várias ocasiões.
Sempre que me visto com tais roupas é quando estou sozinho na casa, escondido.
Parte de mim gostaria de usá-las mais, usá-las o dia todo, até mesmo para sair.
Contudo, me sinto muito confortável com roupas masculinas também, o que não me cria uma necessidade urgente de usar roupas femininas, para mim parece até ser uma ideia utópica o uso delas.
Mas, a minha família e a sociedade em geral se tornam obstáculos, tenho muitíssima vergonha de estar vestido daquele jeito na frente do meus familiares.
Bom, o lance é que estou confuso de que atitude tomar, espero que posso me ajudar.

3 Comentários
Inline Feedbacks
View all comments
ana
6 years ago

Existem famílias mais liberais e que assimilam bem o fato de um filho, irmão, ter preferências um pouco diferente do padrão hétero, porém ninguém melhor do que vc, para sacar até onde ser transparente com eles, poderá ser benéfico, ainda mais porque você mora com eles. Caso você tivesse o seu próprio espaço, com certeza, a sua vida seria bem mais simples o objetiva, pois não teria que lidar diariamente com olhares que te julgam ou te recriminam. Penso que você seria até bem feliz, se arruma-se uma oportunidade de se relacionar com as drag queen, como amigas e poder curtir juntos há elas, esses seus lances. Esse poderia ser o seu segredo e o que não precisaria tê-lo que dividir com pessoas que você sabe que não tem uma mente aberta para lidar com as suas preferências.

Observador
4 years ago

Parece teres o perfil da saudosa Rogéria que dizia: “Rogéria é como um personagem, já que gostava de se vestir como mulher (travesti). Mas que era homem – Astolfo”!