Namoro há 8 anos mas não quero casar

Namoro há 8 anos e moro junto há 2 anos.
Meu namoro começou a distância e ficou assim por 3 anos, nos víamos nos feriados e finais de semana. .
Somos um bom casal, somos amigos e não brigamos. Em 2018 vim morar na cidade dele ( porque consegui um emprego) mas morava sozinha por um ano e meio, logo depois ele quis morar comigo aí a gente foi morar junto ( até aí tudo certo)
O que me incomoda é que ele é filho único e os pais dependem dele para tudo e eles são jovens não tem nem 60 anos ainda. Assim me sinto presa, e desvalorizada já que parece que ele é marido e pai dos pais. Não sei se continuo com isso ou volto para minha cidade. Só de pensar em casar e ter que conviver com eles me dá aflição porque não é uma relação saudável. . (já conversei sobre isso, com ele. . mas lá no fundo sei que é uma coisa que não vai mudar nunca, é questão de eu aceitar isso ou cair fora)
Não sei o que fazer :(

13 Comentários
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Observador
2 years ago

O que me parece é um certo feminismo: tem mulher que parece “travar” em passar a ser esposa (dizer que tem marido)! Tive colegas assim, ela bem metódica a ponto de terem que residir em cidade neutra (nem a que ele/ela nasceu) cada despesa da família era com um ou outro (numa eventualidade que os gastos a cargo dele ficassem altos, ela ficava ansiosa até o mês seguinte ele “ressarcir” o valor que ela “ajudou”). Controlava até as viagens que ele fazia a cidade natal para visitar a mãe! Nesse contexto, o divórcio aconteceu! Ele acabou pedindo remoção para outra cidade! Em menos de um ano, ela chegou a pedir ao Superintendente da sede do órgão em que ela trabalhava para amigavelmente ele acertar com o Superintendente da localidade em que estava o ex, para ele voltar. Claro, deixaram completar o tempo necessário para que ele pudesse voltar. Ele, um colega incrível, quando voltou me disse: “Estou sendo amante da minha ex. Parece que o problema dela era a formalidade: o casamento”!

Muriel
2 years ago

Eu passei por isso com minha ex namorada. A mãe dela era extremamente chata, possessiva e sentimental, fazia intriguinhas entre nós, porque não aceitava perder as filhas para namoro (tanto fez que destruiu os relacionamentos da minha cunhada mais velha, até que ela nunc mais namorasse). O meu sogro era um cara ignorante, com posições políticas questionáveis (gado), e extremamente inconveniente. Namorei por 6 anos, sem brigas ( às vezes, mas só pelos excessos da família dela), com muito amor, sexo maravilhoso, companheirismo, cumplicidade e amizade. Porém, formamos a faculdade, nós dois iniciamos bem nossas carreiras e ela queria casar, mas eu odiava conviver com a família dela (minha cunhada era legal, mas invejava a irmã pelo relacionamento que rendia resistindo à mãe doente delas). Percebi que eu não queria estar unido a eles, menos ainda que um filho meu tivesse contacto com aquelas pessoas, e tomei coragem de terminar, mesmo no melhor momento. Doeu muito, sofri demais, ela entao.. Desabou, principalmente por não haver nada errado. Mas atualmente estou feliz demais (e ela acredito que também está). Existem situações e famílias que não valem a pena se vincular. No futuro podem gerar frutos horríveis. Essa é minha dica.

Sincero d
2 years ago

Acho que você tem que fazer o que é certo e melhor para si.
Viver um inferno contra sua vontade é uma tortura.
Mas antes de qualquer decisão pense bem

Luann
2 years ago

Você é egoísta e não merece um cara bom como ele. Voltei para sua cidadezinha, arrume um emprego de manicure e se case com um pedreiro ocioso. Assim ele terá 100% do tempo só para você

Mel
2 years ago

Sai fora disso, é fumo. Eu somente comecei namorar depois de sair da casa da minha mãe,pois os posicionamentos religiosos infernizavam até sendo solteira, vivia triste por desgostos que até hoje eu não entendo, visto que sempre trabalhei desde a adolescencia, formei, ajudava em casa com tudo que podia, nunca saií sem avisar,não uso droga, mal tenho vida social. Não iria submeter ninguém a passar por isso e nem quero relacionar com gente assim, a solidão é melhor.

ana julia
2 years ago

Se você pensa em mudar a natureza do seu parceiro, fazendo com que ele se desapegue das suas relações familiares, sinto te informar mas não será tão simples. Vc tem poucas alternativas, duas delas você já se posicionou, que é o de aceitar e tentar se adaptar com a presença constante da família do seu namorado nas suas vidas, a outra possibilidade seria sair fora do relacionamento e tentar a sorte com um novo parceiro, mas sabendo que ninguém está livre de novos problemas, existe ainda a possibilidade de você sugerir para ele uma mudança de Cidade, para que ele fique longe da família e como mais uma opção, vocês poderíam realizar uma terapia de casais, para tentar alinhar melhor essa questão dos limites, pois é mais fácil ele escutar a terapeuta do que vc, ao reclamar de que a família dele está sendo muito invasiva e dependente do seu parceiro.

Michely
2 years ago

Eu cairia fora mesmo amando porque não tem o que fazer, infelizmente, os pais dele se acostumaram a ser dependentes e ele teria que ser muito firme e forte para mudar essa situação, e eu acho que mesmo que vocês se mudassem isso iria mudar porque era capaz deles irem atrás ou inventarem doenças para manter o filho preso a eles. Se já conversou e seu namorado não tentou de nenhuma forma parar de fazer certas coisas bobas que provavelmente os pais podem fazer sozinhos, é melhor deixar ir. Pior coisa é passar a vida infeliz ou convivendo com pessoas que sugam suas energias.

Naná
2 years ago

O meu marido não é filho único, mas era o mais novo e solteiro e a sogra separada, fez de tudo para não perder o bebê, o futuro provedor do lar, então, quando eu engravidei, ela surtou! Sofri muito, não só com ela, mas venci, hoje moro longe e o marido descobriu a família doente que ele tem, hoje nos mantemos longe.
O que te digo, você tem que amar muito e lutar para vencer, o que deu para perceber, é que não já um sentimento forte o suficiente, então, é sim melhor você pular desse barco antes que ele afunde!

Lady
2 years ago

Jamais case com alguém que não é “emancipado emocionalmente” da família origem. A dinâmica de pessoas bem-resolvidas é casou, sua família passa a ser seu cônjuge/filhos. Isso não significa deixar de honrar os pais, mas ter a maturidade de encarar a própria jornada. E pais bem-resolvidos emocionalmente vibram quando os filhos cuidam das suas próprias vidas.

Ana Catarina
2 years ago

Você tem que amar muito um homem para aceitar isso, mas tem que amar muito mesmo! É uma questão de você pensar bastante nesse amor e inclusive se ele também te ama na mesma intensidade, será que ele faria isso por você? Quais as vantagens desse relacionamento? Parece bobo mas no casamento isso pesa. Te aconselho a não engravidar, se previna aindamais,use vários métodos contraceptivos, porque se vier um filho vocês vão ter um vínculo para sempre e assim piora tudo se forem separar. Eu sinceramente odeio pai e mãe no meio do relacionamento.

Victor
2 years ago

Moça ele parece dependente emoncional dos pais e não está conseguindo impor limites.

Não conheço a família dele, mas pelo pouco que falou acho que os pais dele se vitimizam, faz ele se sentir culpado e se ele não fazer as vontades dos pais nem capaz de ser chamado de ingrato entre outras coisas.

Não é uma relação saúdavel e ele precisa de terapia para poder ter forças para se libertar e impor limites.

Sinceramente acredito que se terminar / pedir tempo e explicar o motivo fará ele refletir e até buscar ajuda. As vezes as pessoas precisam de uma chacoalhada para mover na vida.

Derere
2 years ago

Cheguei a discutir com meu esposo no começo do namoro e casamento por ele priorizar a mãe e irmã a mim. Parece egoismo, mas a partir do casamento a FAMÍLIA passa a ser esposo e esposa e possíveis filhos(se o casal quiser). Eu me mudei para cidade dele porque pesamos as facilidades e dificuldades (ele é concursado e eu não era, consegui emprego e faculdade na cidade dele com mais facilidade do que ele conseguiria na minha, a cidade dele é menor e melhor para criar filhos na nossa opinião e outras coisas). Com o tempo e conversa ele entendeu que não era qualquer problema financeiro da irmã que ele tinha que cobrir ou que se já tivéssemos um compromisso juntos querer desmarcar para fazer algo pela mãe sempre, e eu também considero mudar alguns planos meus ou nossos para que ele ainda tenha uma relação boa com a família. Famílias são diferentes e a gente estranha o modo de ser do outro, além de que é muito raro alguém mudar atitudes de anos radicalmente e rapidamente, a meu ver mudanças ocorrem paulatinamente. Se você quiser continuar nesse relacionamento, pese as dificuldades/facilidades, converse com ele sua visão de futuro e pense se vale a pena esperar as mudanças paulatinas.