Ele vivia procurando saber de outras mulheres na internet

Namoro faz mais de cinco anos. Desde o começo eu passei por algumas decepções na relação, as brigas geralmente eram por causa de comportamentos inadequados dele. Ele vivia procurando saber de outras mulheres na internet, tinha uma lista gigante de meninas bonitinhas no face dele, parecia que era para compensar o fato de ele não ter ficado com um monte de meninas. Uma vez tive uma pequena crise de depressão e ele já estava na internet reclamando para outras mulheres que faltava sexo, ao invés de tentar conversar comigo. Vivia encarando outras mulheres na minha frente, enfim. Essa fase acho que passou, mas não confio mais nele e sofri tanto por causa dessas coisas que hoje nem ciúmes sinto mais, se outra mulher conseguir se interessar por ele, é um favor que me faz.
Ele nunca tinha trabalhado até os 26 anos de idade. Depois começou a trabalhar.
O tempo todo ele dava sinais de que não tinha maturidade para estar em uma relação com mais comprometimento. E eu, muito tonta e teimosa, quis insistir. Achava que o objetivo natural de qualquer relação era querer morar junto, dar um passo adiante. Acreditava que morar junto ia tornar as coisas melhores, porque a gente se via só final de semana. Achava que a convivência iria unir mais a gente.
Agora que viemos morar junto ele acaba de perder o emprego que tinha fazia um ano. Eu sempre trabalhei, batalhei para ter meu lugar na vida.
Fora o fato de ele ser muito influenciado pelos pais, principalmente pela mãe, e isso trazer problemas para relação.
É muito desanimador conviver com ele, ele vive reclamando de alguma coisa, tudo é difícil, tudo é problema. Não tem muita iniciativa na vida.
Acho que essa relação perdeu o significado para mim. Antes eu sentia que gostava um pouco, mas agora o sentimento não vem mais.
Tenho orado para que eu tenha forças para seguir meu caminho e que eu não posso e nem vou conseguir mudar o que ele é, então que Deus ilumine o caminho dele.

4 Comentários
Inline Feedbacks
View all comments
ana
6 years ago

A grande maioria das mulher são bastante iludidas, pois ao se envolver em um relacionamento acreditam que certo hábitos ruins, poderão ser mudados, simplesmente porque enfiou uma argola no dedo. A realidade que você esperou o amadurecimento do seu marido dentro do casamento, mas se decepcionou ao perceber que isso não ocorreu, simplesmente porque ele ainda não estava preparado para uma relação formal. Ele precisava passar por muitas outras experiências de curtição com mulheres, até se cansar desses encontros casuais, dessas convivências vazias e que se reduzem apenas a sexo e futilidades, para então aprender a valorizar uma companheira que tenha muito mais a oferecer. Você sabia que ele era superprotegido pela mãe, o que com certeza foi o que contribuiu para a iniciativa dele ser fraca, especialmente nas responsabilidades de vida que envolve sua autonomia, como por ex procurar um emprego que o faça crescer profissionalmente.

ana
6 years ago

cont. Você está convivendo com um homem, com cabeça de adolescente, portanto, você não deve ser a mãe substituta dele, já que o modelo que ele sempre se apoiou é o de fazer as pessoas se desdobrar para atendê-lo. Você tem um exemplo disso com a mãe dele e até na forma como ele quer resolver as diferenças do seu relacionamento com vc, consultando as amigas da rede social dele, ou seja, ele não consegue definir nada por convicções própria, sempre precisa de alguém para CONDUZI-LO. Esse tipo de comportamento, algum dia o levará para decisões erradas, pois sempre existem pessoas que se aproveitam dessa vulnerabilidade para levá-lo para decisões erradas, especialmente as mulheres fura olhos, que passam a cobiçar o seu marido e por conseguinte retratam a sua pessoa da pior forma possível, para ganhar a atenção dele para elas.

Laura
6 years ago

Não entendi o porque de você ter insistido nessa relação e ter ido morar com ele? O cara procurava por outras mulheres, flertava com elas na sua cara, te desmoralizava, não gosta de trabalhar e você ainda continua com ele?! Cadê o seu amor próprio?!