Um tempo atrás meu pai sofreu de um princípio de infarto, passou um tempo no hospital e agora também no aguardo de uma cirurgia. A vida dele teve que dá uma reduzida devido ao problema nas nada demais.
O maior problema é que ele começou a ficar muito mimado parece que quando tem alguém perto dele ele começa a querer que deem tudo na mão que sente dor aqui e ali, sem falar que tem que ser do jeito dele as coisas mesmo o jeito dele não dando certo
E com isso tudo estou sem paciência para fica perto dele, quem faz as coisas para ele é minha mãe porque já deixei bem claro que eu não consigo mas quando realmente não posso evitar e preciso estar com ele eu entendo o quanto é cansativo para minha mãe.
Não sei o que fazer pois 1hr que fico com ele tenho vontade de largar tudo e só ir embora de perto tenho vontade de chorar de raiva e de culpa por não ter paciência. Me sinto culpada
O relacionamento familiar não é coisa fácil. Todavia falar a verdade amorosamente se faz necessário. Confrontar os pais não é falta de respeito ( geralmente eles sentem que é). Mas precisa saber se você não precisa crescer com esse problema. Provavelmente ele esteja usando o problema para adquirir mais atenção e controle. Esforce-se para ser mais carinhosa, sem ser manipulada. O fato é que os filhos e pais tem ficado cada dia mais longe, sobretudo com a tecnologia moderna de comunicação. A falta de amor no lar é quase que geral. Logo ele vai partir e você nunca mais o verá. Amar os mortos é impossível.
Eu cuidei da minha mãe que teve Alzheimer e hoje cuido do meu pai que tem mal de Parkinson e é ainda cego de uma vista, tenho uma atividade profissional para poder sustentar a casa,, não tenho diarista e nem empregada, fixa, portanto, faço TODOS os serviços do meu lar. Os meus irmãos moram em outros Estados, e não me ajudam em nada, não abrem a carteira nem para pagar por uma diarista para limpar o imóvel 1 vez ao mês. Tudo o que eu recebo, gasto na minha casa, pois ele tem uma alimentação toda especial, tenho que servi=lo no seu prato, recolher toda a sujeira que ele faz de migalhas quando come, por não enxergar direito, fora isso o meu filho está desempregado e com depressão, o que também o ajudo. Sou viúva, nunca tive pensão de alimentos, pois o meu falecido marido não pagava INSS e antes de morrer estava com a sua pequena empresa, quebrada, o que me deixou um monte de dívidas. Consegui pagá-las vendendo a única propriedade herdada, ficando a zero. O meu pai também é mimado, mas com 92 anos de idade, dou graças a Deus que ele está vivo e apesar de todas essas responsabilidades que assumi, não me sinto infeliz, pois acho que fiz uma diferença na vida das pessoas que realmente amo e que sempre me amaram. O amor trás forças que você nem imagina, como se consegue se desdobrar para fazer tantas coisas.